Pré-candidata a vereadora de Nova Iguaçu e filho são mortos a tiros
Uma pré-candidata a vereadora de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, e o filho dela foram mortos, na noite deste sábado (15), no município. Juliana Lira de Souza Silva, de 44 anos, conhecida como Nega Juh, e Alexander de Souza Gomes, 27, foram atacados a tiros, no bairro Carmary. O caso é investigado pela Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF).
De acordo com o Corpo de Bombeiros, equipes do quartel de Nova Iguaçu foram acionados às 20h24 para a Rua Alexandrina, na altura do nº 180, onde encontraram mãe e filho já sem vida. Os corpos da pré-candidata e do jovem foram encaminhados para o Instituto Médico Legal (IML) da cidade. Ainda não há informações sobre os autores e a motivação do crime. A Polícia Civil informou que as investigações estão em andamento.
Em relatos nas redes socias, moradores da região contaram ter ouvidos muitos disparos próximo ao horário em que Juliana e Alexander foram mortos. “Ao lado da minha casa, meu Deus, foi muito tiro”, disse uma pessoa. “Ouvi os tiros aqui de casa, (foram) para mais de 30 tiros”, contou outra. “Muito tiro, mesmo”, disse outra. Em uma publicação, o secretário de Estado de Agricultura, Pecuária, Pesca e Abastecimento do Rio, Deodalto José Ferreira, conhecido por Dr. Deodalto, lamentou a morte de Juliana.
“Com muita tristeza pela trágica notícia, presto minha homenagem à minha grande amiga, Nega Juh, e ao seu filho, que nos deixaram de forma tão brutal. Negah Ju sempre foi minha parceira, uma guerreira incansável que dedicou sua vida ao serviço da comunidade”, escreveu o secretário. “Agradeço por tudo que fizeram por mim e por tantos outros. Que a memória e o legado de vocês permaneçam vivos em nossos corações. Descansem em paz, queridos amigos”, completou.
Na última terça-feira (11), dois filhos da pré-candidata a vereadora Shirley Marinho foram mortos a tiros, em Seropédica, também na Baixada Fluminense. Everton Damião Sá Passos Nascimento Junior, 18, e Kauã Marinho Nascimento, 20, foram assassinados por homens encapuzados que chegaram à casa em carros semelhantes às viaturas da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas e Inquéritos Especiais (Draco). Segundo a mulher, a família foi criada em Seropédica, é muito ativa na comunidade e não teria inimigos. Nas redes sociais, moradores acreditam que o crime seja de autoria da milícia do Varão, que atua na localidade e, atualmente, está em guerra com um outro grupo criminoso.