Fluminense ativa modo “Copa” e estanca crise com vitória no Beira-Rio
Pressionado após sequência negativa, Flu larga na frente do Inter em noite de Everaldo
Everaldo desta vez chutou. Uma, não. Mas duas vezes para estancar a crise que se instaurava no Fluminense após cinco derrotas consecutivas. Criticado nos últimos meses, o atacante foi decisivo na vitória do Fluminense por 2 a 1, no Beira-Rio, na última quarta-feira, no primeiro jogo das oitavas da Copa do Brasil. O resultado chega carregado de alívio. E ajuda – pelo menos por ora – a conter a pressão na equipe pós-Copa do Mundo de Clubes.
De volta ao Beira-Rio para um jogo de Copa, quase dois anos após a classificação histórica na semifinal da Conmebol Libertadores 2023, o Flu chegou a Porto Alegre precisando dar respostas — e elas vieram no primeiro tempo, nos pés de Everaldo.
Utilizando uma formação com três atacantes, Renato seguiu o rodízio de jogadores e mexeu novamente no time, dando um ar mais ofensivo. Sem um lateral-esquerdo de origem, já que Renê e Fuentes estão lesionados, Guga foi improvisado na esquerda.
Melhor no meio de campo e explorando bem o lado direito de ataque, o Fluminense abriu o placar aos nove minutos. Serna levou a melhor em erro da defesa do Inter e chutou na trave. Vitão teve a chance de afastar o perigo, mas serviu Everaldo, que mandou para a rede.
Apesar de apresentar uma atuação equilibrada, o Flu viu o Internacional empatar com 34 minutos. Wesley recebeu na área e deu um chute cruzado pelo lado direito. Fábio espalmou. Carbonero aproveitou a sobra para igualar o placar.
Minutos depois, aos 39, Serna fez grande jogada pelo lado direito. Limpou dois marcadores e encontrou Everaldo na área. O camisa 9 marcou um bonito gol para colocar o Flu novamente em vantagem no marcador.
Com o placar favorável, o Flu soube controlar bem o segundo tempo e até teve chances de ampliar a vantagem. No futebol, o campo muitas vezes tem o poder de aflorar os ânimos. Mas também tem o poder de acalmá-los.
Se era de vitória que o Fluminense precisava para virar a chave pós-mundial, ela veio de forma precisa. O time teve boa atuação fora de casa e aproveitou os encantos de um palco que se tornou histórico para respirar. De quebra, Everaldo ainda voltou a marcar depois de 13 jogos.
