Atirador mata 6 no Mississippi, e Biden volta a pedir reforma para controle de armas

Seis pessoas morreram na sexta-feira (17) após um homem abrir fogo em vários locais de uma cidade rural do Mississippi, no sul dos Estados Unidos. O incidente levou o presidente Joe Biden a reiterar seus pedidos por uma legislação mais rígida em relação ao controle de armas.

De acordo com a polícia, o homem, que agora está sob custódia, atuou em ao menos três lugares na cidadezinha de Arkabutla. A princípio, ele se dirigiu a uma loja e atirou em uma pessoa; depois, foi para a casa onde morava sua ex-mulher e a matou; em seguida, usou seu carro para ir a uma segunda casa e matou outras duas pessoas nas proximidades.

Em um comunicado publicado no Twitter, o governador do Mississippi, Tate Reeves, confirmou que o suspeito estava sob custódia. “Neste momento, acreditamos que ele agiu sozinho. A razão é desconhecida”, disse ele.

O ataque a tiros ocorreu apenas alguns dias depois que outro homem, sem motivo conhecido, atacou um campus universitário no estado de Michigan, matando três pessoas.

O presidente Joe Biden falou na noite da própria sexta, ecoando o mesmo sentimento exasperado que expressou após o tiroteio em Michigan. “Basta”, disse o presidente.

“Estamos no 48º dia do ano e nossa nação já viveu pelo menos 73 tiroteios em massa. Pensamentos e orações não são suficientes. A violência armada é uma epidemia e o Congresso deve agir agora”, disse o democrata. Em fevereiro, houve dois tiroteios em massa em menos de uma semana.

Biden pediu novamente ao Congresso que restabelecesse a proibição nacional de fuzis de assalto que existia de 1994 a 2004 e foi contestada pelos republicanos.

O bando de dados Gun Violence Archive estima que houve cerca de 44 mil mortes relacionadas a armas de fogo nos EUA no ano passado.

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